O conjunto histórico do Mileu é constituído pela Capela de Nossa Senhora do Mileu, pelo Caldarium e pelo Hipocastrum.
Ano de construção
Séculos XXI / XIII (conjetural) / XX
Classificação
Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 37 728, DG, 1.ª série, n.º 04 de 05 janeiro 1950 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 221 de 21 setembro 1972
Localização
Descrição
Dominando um vasto adro ou terreiro fronteiro, a capela de Nossa Senhora do Mileu é o monumento mais antigo da Guarda. A sua construção remonta à Idade Média e constituiu um dos mais belos exemplos do Estilo Românico da Beira Interior.
A capela detêm uma estrutura arquitetónica muito simples e muito típica, pois é constituída por dois corpos contíguos de planta regular, dispostos longitudinalmente: a nave e a capela-mor, unidos entre si por um arco triunfal de perfil já ogival e iluminados por uma rosácea na fachada principal, voltada a ocidente.
No interior, merecem destaque os capitéis das colunas de sustentação do arco triunfal, com motivos vegetalistas e animalistas (representações de aves), figuras fantásticas (demónios) e uma figura humana.
No exterior, deve notar-se a teoria de cachorros, decorados com motivos geométricos e figurativos (vegetalistas, animalescos e humanos) que, no topo das fachadas laterais, sublinham a cornija superior das duas paredes laterias da capela.
As termas romanas proporcionavam banhos de água fria, tépida e quente ou mesmo muito quente, pelo que eram constituídas por três divisões principais, articuladas entre si. Designadas por nomes muito caraterísticos: frigidarium, tepidarium e caldarium.
Tal como chegaram até nós, as salas mais imponentes das termas romanas do Mileu são o caldarium e o tepidarium. O caldarium era uma sala relativamente ampla, com 46.5 m”, localizada sobre uma fornalha para aquecimento do ambiente. A sua planta era complexa mas tipicamente romana: a ma seção com planta quadrangular (luminosa e bem decorada), justapõe-se um corpo semicircular, no lado ocidental, onde deveria estar uma banheira de água aquecida (alveus).
O hipocastum era uma câmara subterrânea muito baixa, localizada sob as divisões mais quentes das termas, por onde circulava o ar aquecido proveniente das fornalhas. O seu teto era apoiado num sistema constituído por múltiplos pilaretes dispostos, sobre o qual se apoiava o piso das divisões das termas.
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