Pelos caminhos de Portugal, vi tanta coisa linda, vi coisa sem igual.
Época de construção
Séculos XIV / XVI
Classificação
Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 272 de 22 novembro 1957
Localização
Terreiro Açougue 5, Montalegre
Descrição
A construção do castelo encontra-se associado à fundação da Vila de Montalegre, criado no âmbito da iniciativa da coroa portuguesa de assegurar a organização e defesa da fronteira norte do Reino.
A fase mais antiga terá sido construída entre 1273 e 1281, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis.
No século XIV foi acrescentada a imponente torre de menagem, construída à maneira gótica, com balções salientes nos ângulos e em três das suas fases.
No reinado de D. João II – na segunda metade do século XV – sofreu adaptações ao uso das armas de fogo, com destaque para o reforço da defesa da prova através de uma barbacã dotada de cubelos redondos. No século XVII, durante o período da Restauração, a fortaleza foi renovada com um sistema periférico de estruturas abaluartadas
Constitui a principal Torre do castelo, adicionada no século XIV.
Construída à maneira gótica, na periferia norte da cerca muralhada, substitui a Torre da Rainha no comando de todo o sistema defensivo do castelo.
Ao nível do terceiro piso possui 7 balcões salientes, nas faces e nos ângulos, que aumentavam a sua eficácia militar.
O que se pode ver na Torre de Menagem?
Torre maciça, construída à maneira de cubelo, com acesso pelo adarve da muralha.
Assim conhecida em virtude do relógio aí colocado no século XIX.
O que se pode ver na Torre do Relógio?
Quando o castelo foi construído, ainda não se utilizava a pólvora nem existiam armas de fogo.
As muralhas e as Torres estavam preparadas apenas para a defesa e o disparo de armas que arremessavam flechas (como o arco e a besta) ou pedras (como as catapultas).
A partir do século XV, o uso da pólvora e das armas de fogo obrigou à realização de obras, para continuar a garantir a eficácia militar deste castelo.
O que podemos ver na Torre da Pólvora?
Localizado no interior da Praça de Armas, o Poço-Cisterna do Castelo de Montalegre constitui uma notável obra de engenharia e de arquitetura do período medieval que garantia a água necessária pra uso quotidiano e resistência da fortificação em caso de ataque e “cerco” prolongado.
Construído com silhares graníticos siglados, a sua estrutura é composta por um “poço” quadrangular ao longo do qual se desenvolvem sucessivos lanços de uma íngreme escadaria que dá acesso, no fundo, a uma cisterna abobadada, disposta lateralmente, a qual alberga no seu interior o poço propriamente dito, cuja boca se encontra a cerca de 27 metros de profundidade.
Mais informações aqui ou no código QR ao lado.
O percurso, em imagens, da linha férrea do Tua entre a estação de comboios e a barragem do Tua.
A Barragem do Tua, também conhecida como Barragem de Foz Tua ou Barragem de Foz-Tua, é uma barragem destinada ao aproveitamento hidroelétrico do rio Tua
Centro Interpretativo do Vale do Tua (CIVT) é um espaço que procura revelar a riqueza natural e histórica de um território que, ao longo dos tempos se foi transformando pela ação do homem.
A Aldeia de Foz-Tua está intimamente ligada com a história do vinho do Porto, tendo Foz-Tua sido um importante cais fluvial funcionando como ponto de ligação entre a cidade do Porto e a região duriense.
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